Variante da via de acesso anterolateral para fraturas do planalto tibial com padrão posterolateral

Autores

  • Eduardo Angoti Magri Hospital Servidor Publico Estadual do Estado de São Paulo (HSPE), São Paulo, Brasil
  • Juliano Valente Lestinge Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), São Paulo, SP, Brasil
  • Ayres Fernando Rodrigues Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), São Paulo, SP, Brasil
  • Elizabeth de Alvarenga Borges da Fonsêca Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), São Paulo, SP, Brasil
  • Fabio Stuchi Devito Filho Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), São Paulo, SP, Brasil

Resumo

O tratamento cirúrgico da fratura do planalto tibial tem como objetivo obter a melhor estabilidade, alinhamento, mobilidade precoce, e eliminação da dor, para reduzir os riscos de osteoartrose no futuro. O correto entendimento da personalidade da fratura é de extrema  importância para tomada de decisão sobre a estratégia de fixação bem como a escolha da melhor via de acesso. Autores propuseram uma revisão da classificação original da fratura do planalto através de uma interpretação tomográfica e tridimensional, acrescentando uma análise no plano axial em quadrante anterior e posterior. As fraturas deslocadas para o canto posterolateral do platô tibial apresentam incongruência e instabilidade articular, principalmente com o joelho em flexão, com necessidade de abordagem diferenciada das citadas. O objetivo deste estudo em formato de relato de caso é descrever uma abordagem variante da via de acesso anterolateral para melhor acesso das fraturas com padrão posterolateral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Pires RE, Giordano V, Kfuri M, Fogagnolo F, Waldolato G, Pimenta F, et al. A complexidade do quadrante póstero-lateral nas fraturas do planalto tibial: relato de um caso atípico e revisão da literatura. Relatos Casos Cir. 2020;(4):e2844.

Kfuri M, Schatzker J. Revisiting the Schatzker classification of tibial plateau fractures. Injury. 2018;49(12):2252-63.

De Boeck H, Opdecam P. Posteromedial tibial plateau fractures: operative treatment by posterior approach. Clin Orthop Relat Res. 1995;(320):125-8.

Abbott LC, Carpenter WF. Surgical approaches to the knee joint. J Bone Joint Surg Am 1945;(27):277-310.

Faustino CAC, Góes CEG, Godoy FAC, Nishi ST, Bicudo LAR. A importância da ressonância magnética pré-operatória nas fraturas do planalto tibial. Rev Bras Ortop. 2011;46(Suppl 1):13-7.

Yao P, Gong M, Shan L, Wang D, He Y, Wang H, et al. Tibial plateau fractures: three dimensional fracture mapping and morphologic measurements. Int Orthop. 2022;46(9):2153-63.

Fernandez D.L. Anterior approach to the knee with osteotomy of the tibial tubercle for bicondylar tibial fractures. J Bone Joint Surg Am.1988;70(2):208-19.

Chen HW, Zhou SH, Liu GD, Zhao X, Pan J, Ou S, et al. An extended anterolateral approach for posterolateral tibial plateau fractures. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2015;23(12):3750-5.

Cho JW, Kim J, Cho WT, Kim JK, Samal P, Gujjar PH, et al. Approaches and fixation of the posterolateral fracture fragment in tibial plateau fractures: a review with an emphasis on rim plating via modified anterolateral approach. Int Orthop. 2017;41(9):1887-97.

Marsh J, Smith ST, Do TT. External fixation and limited internal fixation for complex fractures of the tibial plateau. J Bone Joint Surg Am.1995;77(5):661-73.

Downloads

Publicado

2022-12-20

Como Citar

1.
Magri EA, Lestinge JV, Rodrigues AF, da Fonsêca E de AB, Devito Filho FS. Variante da via de acesso anterolateral para fraturas do planalto tibial com padrão posterolateral. RTO [Internet]. 20º de dezembro de 2022 [citado 19º de setembro de 2024];22(3):6-11. Disponível em: https://rto.emnuvens.com.br/revista/article/view/418

Edição

Seção

Artigos